O engraçado dos títulos é de, muitas vezes,não poderem ser mais do que são…vãs tentativas de limite dum infinito continuo… incompreensíveis tentativas de síntese…
E que fazer dum titulo, assim, que anunciatemáticas imensamente vastas e redundantes?...
Nada. É esquecê-lo.
O homem como medida de todas as coisas,o corpo como o lugar onde acontece a vida
e nos surpreende a morte, o mundo como
tudo o que existe, dentro e fora...
antes e depois, de nós…
As imagens e as palavras inscrevem-se emlinguagens que separam o que surje e existe indiviso...
e reduzindo... nomeando... apontando...
não são ainda assim a verdade...
fazem apenas parte dela.
Quando já não sei mais nada... e acontece tantasvezes... ainda sei que é dentro do peito do homem que está tudo o que quero... e que ainda o quero...
Fico assim muito tempo a olha-lo... preto e branco... cinzento... claro... escuro... azul...
Sem nunca o conseguir ver...
Esmaga-me a sua perfeição... comove-me a sua fragilidade... intriga-me a sua beleza...
e magoa-me a sua crueldade...
E a filha do homem... sua irmã... amante e mãe... que procura ainda no peito desse estranho?
E porque o ama?...
Nada. O corpo não se dá nem em palavras nem em imagens... O homem?... Sonha. O mundo pula.
E eu olho tudo isto sem ver nada...
Para me distrair... de tanto olhar a escuridão... voltarei talvez com as Crónicas do Vale...
Sabem... aquele que é encantado...
dado que é... de todas as peças inventado...
receado... desejado... e sem pecado...
Bom... veremos!...