quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Bora nina...



Bora, nina, iça as velas, dá cá um beijo, bora lá a navegar… que eu quero ver então o novo mar... e viajar nele, contigo!... porque sorris?... hei-de contar-te as novas histórias de encantar…as minhas histórias de pasmar, histórias de lés em lés e de par em par, bora nina, porque ris?...Vais gostar de as escutar… porque ris, diz? Vais ver, vais gostar…Tanto ao luar, na enseada da praia, como ao sol vivo das tardes oceânicas, e até debaixo das tempestades… em surdina numa prece…bora nina, não te rias que me fazes duvidar .. sim eu sei, é de rir…vão ser todas inventadas… todas dadas, pela emoção…dá-me a tua mão, são histórias de pessoas da minha condição, e da minha relação …humanos, como eu…que foi?... porque foge o teu sorriso? que importa eu ser humano? Meio louco ou meio génio, meio mortal ou meio eterno, sou sempre insignificante… irrelevante …Adiante.
queres que me cale, queres que te abrace? Vem cá…Que tem eu ser humano?...Bora lá,nina, gosto mais quando sorris…isso…e as histórias? já queres escutar?... então vou-te contar….
Muito devagar, o barco soltou-se,
e deslizou sobre as águas,
… partiram.

3 comentários:

Bartolomeu disse...

Mágico, absolutamente mágico, povoado de fantasias etéreas, de enlevos e contornos sensuais.
Hum
Hum
Muito interessante!

Su disse...

gostei gostei gostei

jocas maradas...sempre

Tita disse...

gosto mesmo imenso da tua maneira de escrever. dás um ritmo fulgurante ao corpo narrativo... excelente!