segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O homem, o corpo e o mundo...

O engraçado dos títulos é de, muitas vezes,
não poderem ser mais do que são…
vãs tentativas de limite dum infinito continuo…
incompreensíveis tentativas de síntese… E que fazer dum titulo, assim, que anuncia
temáticas imensamente vastas e redundantes?...
Nada. É esquecê-lo.

O homem como medida de todas as coisas,
o corpo como o lugar onde acontece a vida
e nos surpreende a morte, o mundo como
tudo o que existe, dentro e fora...
antes e depois, de nós…
As imagens e as palavras inscrevem-se em
linguagens que separam o que surje e existe indiviso...
e reduzindo... nomeando... apontando...
não são ainda assim a verdade...
fazem apenas parte dela. Quando já não sei mais nada... e acontece tantas
vezes... ainda sei que é dentro do peito do homem
que está tudo o que quero... e que ainda o quero...
Fico assim muito tempo a olha-lo... preto e branco...
cinzento... claro... escuro... azul...
Sem nunca o conseguir ver...
Esmaga-me a sua perfeição... comove-me a sua
fragilidade... intriga-me a sua beleza...
e magoa-me a sua crueldade...
E a filha do homem... sua irmã... amante e mãe...
que procura ainda no peito desse estranho?
E porque o ama?...
Nada. O corpo não se dá nem em palavras nem
em imagens... O homem?... Sonha. O mundo pula.
E eu olho tudo isto sem ver nada...
Para me distrair... de tanto olhar a escuridão...
voltarei talvez com as Crónicas do Vale...
Sabem... aquele que é encantado...
dado que é... de todas as peças inventado...
receado... desejado... e sem pecado... Bom... veremos!...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

domingo, 6 de janeiro de 2008