não poderem ser mais do que são…
vãs tentativas de limite dum infinito continuo…
incompreensíveis tentativas de síntese…

temáticas imensamente vastas e redundantes?...
Nada. É esquecê-lo.
o corpo como o lugar onde acontece a vida
e nos surpreende a morte, o mundo como
tudo o que existe, dentro e fora...
tudo o que existe, dentro e fora...
antes e depois, de nós…

linguagens que separam o que surje e existe indiviso...
e reduzindo... nomeando... apontando...
não são ainda assim a verdade...
fazem apenas parte dela.
Quando já não sei mais nada... e acontece tantas
vezes... ainda sei que é dentro do peito do homem

vezes... ainda sei que é dentro do peito do homem
que está tudo o que quero... e que ainda o quero...

cinzento... claro... escuro... azul...
Sem nunca o conseguir ver...
fragilidade... intriga-me a sua beleza...
e magoa-me a sua crueldade...
que procura ainda no peito desse estranho?
E porque o ama?...
em imagens... O homem?... Sonha. O mundo pula.
E eu olho tudo isto sem ver nada...